segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AFFF!!!

Bom, parece que so vou poder voltar em janeiro, remodelar o blog, e continuar as postagens, pois os trabalhos e provas da faculdade não deixam eu continuar.
"Bom Natal!!!!"Acho que antes do ano novo eu volto!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vida de Adolfo Caminha

Adolfo Ferreira Caminha teve uma infância conturbada pela morte da mãe em 1877 e pela seca que assolou o Nordeste, nesse mesmo ano. Fez os primeiros estudos em Fortaleza (CE) e depois seguiu para o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Escola Naval (1883).
Na Marinha, sentiu o choque da instituição conservadora e monarquista, revelando-se republicano e abolicionista. Numa solenidade em 1884, com apenas 17 anos, fez um discurso na presença do imperador Pedro 2o, e declarou-se "contra o anacronismo da escravidão e do Império". Apesar da declaração, formou-se no ano seguinte como guarda-marinha.
Por volta de 1886 demonstrou vocação pela literatura, quando publicou os poemas "Vôos Incertos" e os livros de contos "Judite e Lágrimas de um Crente". Durante suas viagens como marinheiro, escreveu as crônicas "No País dos Ianques" (1894).
Em 1888 pediu transferência para Fortaleza. O Ceará já havia libertado seus escravos quatro anos antes e a vida literária da Capital era ativa, com vários grêmios culturais abolicionistas, republicanos e naturalistas, idéias que agradavam ao jovem escritor.
Naquela cidade, o já tenente Caminha envolveu-se num caso amoroso que lhe rendeu, inclusive, a saída da Marinha. Apaixonou-se por Isabel Jataí de Paula Barros, que deixou seu marido e foi viver com o marinheiro, escandalizando a sociedade cearense. Mas ele não se rendeu, foi trabalhar na Tesouraria da Fazenda e continuou sua atividade literária. Fundou a "Revista Moderna" (1891) e, em 1892, a "Padaria Espiritual", movimento que acreditava na educação do povo para mudar o país, e publicava o jornal, "O Pão".
Voltou para o Rio de Janeiro em 1893, já com duas filhas. E para melhorar sua renda, além do emprego no Tesouro Federal, escrevia para jornais. No mesmo ano publicou o romance "A Normalista", crítica
à vida na capital cearense, segundo os moldes naturalistas, que não fez eco entre os críticos. Dois anos depois, publicou "O Bom-Crioulo", livro ousado, de temática homossexual dentro da Marinha. Este é considerado seu melhor livro, visto que o próximo, "Tentação" (1896), é fraco e revela o declínio do Naturalismo. Morreu de tuberculose, no ano seguinte, antes dos 30 anos de idade.







 Fonte do texto:educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u605.jhtm
Fonte da imagem:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/adolfo-caminha/capa.jpg&imgrefurl

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mês de Dezembro: Um pouco da vida e obra de Adolfo Caminha

Vamos tentar fazer uma abordagem mais ampla possivel sobre a vida literária desse grande escritor cearense, cujo o tempo de vida foi pouco para o tamanho da sua obra;

Adolfo Caminha

                    Adolfo Caminha é um dos principais representantes do naturalismo no Brasil, sua obra, densa, trágica e pouco apreciada na época, é repleta de decrições de pervesões e crimes.Nascido em Aracati, ainda na infância se muda com os pais para o Rio de Janeiro. Em 1983 publicou A Normalista, romance que traça um quadro pessimista da vida urbana. Firma sua reputação literária ao escrever Bom Crioulo, obra na qual aborda a quetão do homossexualismo, e no ano 1896 próximo da morte publica seu último romance Tentação.
                     


Em breve um resumo das obras de Adolfo Caminha e links relacionados, para conhecermos mais desse grande autor cearense.

Romances de Adolfo Caminha:

A Normalista;(1893)
Bom Crioulo;(1895)
Tentação;(1896)
No País dos Ianques;(1894)
Cartas Literárias;(1895)
Ângelo; inacabado
O Emigrado; inacabado


Contos de Adolfo Caminha:

Lágrimas de um Crente;(1887)
Judite;(1887)


Poesia de Adolfo Caminha:

Voos incertos;(1886)